Já rolaram duas etapas do Desafio de Adestramento 2025: bem-sucedido projeto de fomento ao adestramento em que os cavaleiros e amazonas têm oportunidade de serem julgados por renomados juízes sem necessidade de deslocamento e ter suas notas comparadas a nível nacional. Em 2025, a juíza internacional Natasha Waddell foi designada para julgamento em que além do dia de prova, também acontece uma clínica no dia subsequente.
No Rio de Janeiro, o Desafio foi na Sociedade Hípica Brasileira, entre 31/5 e 1/6, teve participação de 38 conjuntos. No Paraná, no Haras Adal, foram 22 os concorrentes em 7 e 8/6. Agora em agosto, Hípica Veiga Minas Gerais e o Centro Equestre Granja do Torto Brasília recebem o Desafio Brasil, respectivamente, nos dias 16 e 17 e 23 e 24. Já o Centro Hípico de Tatuí em São Paulo é palco do Desafio, em 20 e 21/9, finalmente, a última etapa está agendada em 11 e 12/10, no Haras Hof und Gestüt, na região de Porto Alegre, Rio Grande do sul.

Mesa de premiação do Desafio Brasil na Sociedade Hípica Brasileira no Rio de Janeiro
"Essa é a primeira vez que eu foi convidada para julgar o Desafio Brasil. Achei o convite da Claudia Mesquita, diretora de Adestramento da CBH muito interessante, por isso logo aceitei", destaca Natasha, juíza há cerca de 20 anos e desde 2012, juíza internacional. "Eu nunca tinha ido julgar no Rio ou no Paraná. Julguei apresentações interessantes e outros com nível técnico um pouco mais baixo, mas acho que isso acontece em qualquer Estado. As notas, de maneira geral, foram maiores no Paraná. Os cavalos do Paraná tinham mais energia, davam a impressão de estar com mais vontade de andar o que ajuda no contato. Outro ponto, de maneira geral, é que os cavalos precisam mostrar mais descontração", pontuou a juíza que também ressaltou a importância de adotar padrões de julgamento constantes.

Grupo de competidores do Desafio Brasil no Haras Adal no Paraná em flash na cerimônia de premiação
"As provas precisam que serem julgada de forma igual, seja em um ranking interclubes, um Concurso Estadual, Nacional ou Internacional. Em alguns rankings interclubes, por exemplo, as notas tendem a ser maiores. O conjunto recebe notas fora da realidade, o cavaleiro ou amazona fica feliz e muitas vezes não se arrisca em provas oficiais. É uma pena, pois somente com notas justas o cavaleiro pode entender o que deve ser melhorado. É preciso atenção ao trabalho de base, não devemos pular etapas. Para melhorar o nível os conjuntos é necessário ter paciência e dedicação. Em primeiro lugar vem o bem-estar do cavalo e isso só se atinge com treinamento justo e coerente."

A paranaense Alexandra Moutinho de Souza Benites com Calagan Adal, vencedora da série Preliminar Amador, com a juiza Natasha Waddell no dia da clínica do Desafio Brasil
Ao final da temporada, as notas do Desafio Brasil nos diversos Estados são comparadas, assim como o resultados das equipes definidas por cada comitê organizador.
Agenda
Desafio Brasil - FHMG - Hípica Veiga - 16 e 17/8
Desafio Brasil - FHBR - Granja do Torto - 23 e 24/8
Desafio Brasil - FPH - Tatuí - 20 e 21/9
Desafio Brasil - FGEE - HHGG - 11 e 12/10
Resultados Desafio Brasil Rio de Janeiro
Resultados Desafio Brasil Paraná











