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QUIZ CBH

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Cada vez mais a Dressur, conceituada marca de vestuário hípico brasileira, vem ganhando espaço no meio hípico nacional antes praticamente dominado com exclusividade por grifes estrangeiras. Idealizada em 2009 pela conceituada designer de moda e amazona Isabela do Valle, a Dressur fechou um contrato com a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) e está patrocinando os Times Brasil nas modalidades Concurso Completo de Equitação (CCE) e Adestramento nos Jogos Rio 2016.  

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Casacas para a modalidade Salto também estão na linha da Dressur

Os uniformes serão apresentados na Festa do Prêmio Hipismo Brasil que condecora os melhores do ranking 2015 em 20 de maio na Sociedade Hípica Paulista. Ningúem melhor que Isabela para falar um pouco sobre sua trajetória que começou no Mercado Mundo Mix em São Paulo, passou pela Faculdade de Moda do Instituto Zuzu Rangel, depois na Esmod Paris, cidade onde chegou a trabalhar com John Galliano. Após a sua volta ao Brasil, veio a experiência em empresas de Fast Fashion como Riachuelo e C&A até o lançamento de sua marca Dressur que já vai completar 8 anos. Confira a entrevista!  

Você estudou e trabalhou em várias áreas da moda. Comente um pouco a sua trajetória. 

Eu sempre tive essas duas paixões: os cavalos e a moda. Com 18 anos eu e um amigo nos inscrevemos de brincadeira em um projeto no Mercado Mundo Mix, enviamos alguns croquis, sem termos praticamente nenhum conhecimento de Moda. Era uma lista de espera de dois anos para ter um estande na maior feira de moda do Brasil nos anos 90, mas eles adoraram nossos desenhos e assim, de repente, virei estilista e nós resolvemos criar uma marca. Eu gostei tanto que comecei a fazer a Faculdade de Moda, do Instituto Zuzu Angel, na Universidade Veiga de Almeida (UVA), no Rio de Janeiro. Logo que entrei soube que eles tinham um projeto com uma Faculdade de Moda, a ESMOD Paris. Comecei a estudar com afinco tudo de Moda, Artes e da Língua Francesa. Fiz uma coleção na formatura e fiquei muito feliz, pois fui a escolhida. 

Foi duro, mas maravilhoso para uma apaixonada por moda como eu, estar estudando em Paris, em uma das principais e mais antigas escolas de moda do mundo. Lá, eu consegui alguns trabalhos nos desfiles da Semana de Moda de Paris. Em seguida, tive uma das experiências mais incríveis da minha vida, quando fui estagiar na Maison do John Galliano, na época do seu auge e quando trabalhava também para a Dior. Depois que acabou o curso, eu preferi voltar para o Brasil e logo vim para São Paulo, onde o mercado de moda estava bem melhor. 

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Isabela alia duas paixões: moda e cavalos

Trabalhei com dois estilistas da SPFW e em seguida em empresas de Fast Fashion maiores. Primeiro passei alguns anos na Riachuelo e depois entrei na multinacional C&A, onde tive a sorte de trabalhar no setor de licensing. Dessa forma, pude trabalhar diretamente com outras empresas internacionais importantes como Mattel, Disney e Warner, que foram fundamentais no meu aprendizado e know how. Enfim, quando eu achei que estava preparada, me "equipei" do meu conhecimento e muita coragem para fundar a Dressur, que está no mercado de Moda desde 2009.

Quando e como você começou a criar vestuário para hipismo?

Montar sempre fez parte da minha vida e o Hipismo está nas minhas lembranças mais antigas e queridas da infância. Eu já nasci uma apaixonada por Moda e por cavalos, e é claro, sempre pensei em unir isso. Quando ia comprar roupas para montar sentia uma falta enorme de peças que fossem bonitas, modernas, funcionais, nas tendências internacionais, porém desenhadas aqui para nosso clima e identidade. Achava incoerente só encontrar roupas legais para montar de marcas estrangeiras. E muitas não eram compatíveis com nosso clima, tecidos pesados, cores escuras, envelhecidas. Queria algo que fosse elegante, porém com a leveza que a Moda deve ter. Senti que havia um nicho de mercado e sinceramente achei que todas as referências equestres que eu tinha da minha vida inteira seriam muito úteis para criar essas peças. Era uma vida inteira de admiração e conhecimento de Moda Equestre.

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Eu gosto de imaginar um guarda-roupa para Hipismo que seja bonito como os das melhores marcas de Moda. Afinal, a maior parte de nós gosta mais de usar estas roupas e passa garande parte do tempo vestido assim. Tem que ser lindo, confortável, moderno, um objeto de desejo personificado. Sem perder nunca nossa tradição equestre, pois para mim ela é parte indissociável da equitação.

O mercado de vestuário para hipismo no Brasil ainda é recente e a Dressur vem ganhando cada vez mais espaço. A que você atribui isso?

Fico feliz em responder que atribuo isso à valorização do nosso design. Realmente, é uma grande realização ver que nossos clientes dão valor ao trabalho de criação do estilista, de saber que tem uma pessoa especializada em desenvolver e adequar melhor o produto. Isso faz toda a diferença, pois é um tipo de vestuário muito especializado.

Acho que nossos parceiros também contribuíram muito. Sites e blogs de Hipismo, de Moda, e, com certeza, nossos cavaleiros parceiros, os embaixadores de nossa marca, que carregam não só nosso estilo, como nossos valores da boa equitação, do amor ao cavalo correndo nas veias e na alma.

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Vitoria Junckes com camisa em textura xadrez e tecnologia de proteção UV

Creio que além do produto em si, a Dressur também está conseguindo construir essa identidade de Moda Equestre brasileira da qual podemos nos orgulhar. É nossa meta sempre. Orgulho de ter um produto top, de nível internacional criado aqui por nós.

Você selecionou alguns atletas para representar sua marca. Quem são ?

No momento temos conosco a Giulia Scampini, a Vitoria Junckes e o Thalison Diego Soares, jovens talentos do Hipismo Brasileiro que temos muito orgulho em apoiar. Eu acredito que é função das empresas no nosso país fomentar o esporte sempre que possível.

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Giuilia Scampini veste uma camisa Dressur com malha filtro UV

 

Agora fechou uma parceria patrocinio com a CBH nas modalidades CCE e Adestramento. Quais as peças que você está criando para as equipes?

São casacas para Salto, fraques para Adestramento, camisas de prova, bonés, plastrons e assim por diante. Estou criando novos modelos, com acabamentos e tecidos modernos e funcionais. Tecido bem elástico com novo sistema, praticamente sem forro, que privilegia o conforto dos cavaleiros para uma melhor performance. O mesmo princípio será usado em fraques, que são um pouco mais estruturados devido a sua função. O design é inspirado no Brasil, porém mantendo sempre a tradição do Hipismo. 

As nossas cores estão alegres, usadas na medida certa, pois são cores bem vibrantes. Me inspirei no Brasil moderno das curvas da arquitetura de Oscar Niemeyer, das cores dos jardins de Burle Marx. Acho incrível essa identidade, tão moderna e ao mesmo tempo também tão brasileira. 

Além disso, criei camisas de prova, com tecido de última geração super tecnológico, que evapora a transpiração, e é super confortável, com filtro UV. A ideia é sempre aliar o último lançamento tecnológico, sem abrir mão das nossas raízes clássicas da equitação. Isso nunca. Eu acredito que nosso esporte precisa superar o desafio de se manter fiel às tradições, sem sacrificar a performance, nem abrir mão de toda a tecnologia têxtil que está disponível hoje em dia, a exemplo de outros esportes consagrados como, por exemplo, o tênis e o golfe. Aguardem: está tudo muito bonito !

Além das peças oficiais para equipes também haverá outras para venda. Já pode nos adiantar algo?

Estamos preparando uma coleção bem similar a das equipes, com algumas adaptações. Criamos uma coleção oficial em conjunto com as ideias da CBH, para esse ano tão especial e inesquecível para nós. São peças comemorativas, aquele tipo de roupa que guardamos anos depois pelas lembranças que carregam, de momentos tão especiais. Além das camisas de prova e bonés, teremos também camisas polo para nosso treino do dia-a-dia. 

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A intenção também foi ter opção interessantes para os torcedores do hipismo na Rio 2016 e prestigiar nossos cavaleiros e amazonas. Tudo com nossos tecidos de tecnologia de ponta e conforto inigualável. Afinal, os cavaleiros também são atletas, sempre precisamos ter isso em mente ao criar nossos produtos.

Comente um pouco sobre o seu processo de criação.

É até difícil comentar em poucas palavras, pois acho que é um processo non stop, 24 horas por dia. Creio que quando trabalhamos com criação, estamos sempre criando e absorvendo informações. Eu pesquiso muita Arte, Design e Moda, é claro. Sportswear e Streetwear também entram no processo. Além disso, pesquiso muita História da Moda, principalmente da Moda Equestre, tenho muitos livros e catálogos, coisas de 30, 40 anos atrás no meu acervo. 

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Às vezes as melhores ideias surgem em cima do cavalo quando estou montando, estou assistindo um filme, vejo uma pessoa interessante, uma combinação de cores ou texturas que me chama a atenção... Além disso vivo pesquisando os lançamentos de tecidos e aviamentos. Depois disso eu costumo partir para a parte do desenho, eu faço croquis à mão ou desenhos vetoriais no computador, com detalhes que servem de orientação para nossos fornecedores. Então vem a criação da peça piloto, onde o caimento e modelagem tem que ficar impecáveis. Em todas as etapas, acompanho pessoalmente todo o processo em pequenos detalhes como a escolha da cor das linhas utilizadas ao acabamento. É preciso amar todo o processo, pois é um trabalho intenso.

Você gostaria de destacar algo em especial?

Gostaria de agradecer à CBH a grande honra de vestir nossos cavaleiros e amazonas do Brasil nesse que, provavelmente, será um momento inesquecível de nossas vidas. Nós, na Dressur, sempre buscaremos intrinsecamente aliar o nosso design aos valores esportivos como união, amizade, saúde e, é claro, o principal: o amor e respeito aos nosssos queridos cavalos atletas.

 

Consulte: www.dressur.com.br 

Fonte: CBH - C.May ; imgs: Thais Benke

 

 

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